jornalismo, cultura e a opinião que ninguém pediu

21.7.07

ACM, VAYA CON DIÓS



Depois de tanta tragédia, finalmente uma boa notícia. ACM, vulgo Toninho Malvadeza, foi pra vala. Já estava com o pé na cova há algum tempo. Há 30 dias, fazia hemodiálise diária e seu intestino não funcionava há uma semana. No leito de morte, pediu aos médicos:

- Por favor, não me deixem morrer.

Antes dele, morreu seu filho e herdeiro-mor, Luiz Eduardo Magalhães. Lem foi fulminado por um ataque cardíaco enquanto corria, em Brasília. Morto, virou nome de avenida, aeroporto e ate de cidade. Também o ACM neto, o Aceminho, quase foi dessa para uma melhor quando uma mulher lhe deu duas facadas nas costas.

ACM era também um grande homem de mídia. Entre 1985 e 1988, ACM distribuiu 1.028 concessões de rádio e televisão para todo o país. Durante a sua gestão no Ministério da Comunicação, concedeu nada menos que 114 emissoras de rádio e seis emissoras de TV aberta somente para seus familiares e correligionários na Bahia. Boa parte delas integra hoje a Rede Bahia de Comunicação, de propriedade da sua família.

Já foi tarde. Tá com pena? Veja abaixo Toninho Malvadeza relembrando 1964 e pedindo que os militares saiam com as tropas nas ruas e botem Lula na cadeia, em 2006.

Nenhum comentário: