jornalismo, cultura e a opinião que ninguém pediu

4.5.07

ARNALDO JABOR, O BOQUIRROTO



Arnaldo Jabor, vendo que a chapa ia esquentar para seu lado, depois que Arlindo Chinaglia avisou que iria processá-lo, saiu na frente e apresentou sua defesa. Em artigo publicado no Estadão, Jabor se dirige ao juiz que porventura ira julgá-lo por difamação e calúnia (em seu comentário na rádio CBN, Jabor chamou os deputados de "canalhas"):

- Irrefletidamente, escrevi "os deputados", talvez parecendo uma generalização; mas é óbvio que me referia aos autores das falsificações de notas fiscais das viagens interplanetárias, e não a todos os parlamentares.

- Quando denunciei essa fraude intergaláctica, esperava candidamente que as notas fiscais fossem conferidas e os ladrões punidos.

Jabor pede ainda que, se condenado, seja obrigado a serviços comunitários como varrer tapetes e lustrar bronzes no Congresso. Talvez o trabalho braçal sirva bem a Jabor. É impressionante que ele, a essa altura do campeonato, "irrefletidamente" chame os outros de canalhas e "candidamente" espere ser compreendido naquilo que não disse. Surpreende que suas palestras sejam compradas por eventos como a Semana do Ministério Público do RS; Encontro Latino-Americanos de Líderes de SP; Encontro das Empresas de Transporte do RJ; Congresso Brasileiro do Algodão; e o Seminário Internacional de Suinocultura. Não surpreende que ele seja o nome mais usado por esses ghost-writers de correntes de internet. Na sua boca, cabe tudo.

Nenhum comentário: