jornalismo, cultura e a opinião que ninguém pediu

25.6.07

JOAQUIM RORIZ, O HOMEM DE MUITA GRANA. E DE MÍDIA TAMBÉM.



Pegaram Joaquim Roriz (na foto acima com seu chapa Renan) com a boca na botija. Uma botija de 2,2 milhões de reais. Ninguém sabe de onde veio nem pra onde foi tanto dinheiro. Se Roriz mantiver a sua "imortalidade", ninguém vai saber. Ele já escapou da Justiça várias vezes: por crime eleitoral em 2002, na parceria com o grileiro Pedro Passos e roubalheira aos cofres do GDF. A mídia está em cima, mas isso não significa nada. Porque saiu na Veja, todo mundo "repercutiu".

O jornalista Ricardo Noblat não encontrou uma só notícia sobre o novo rolo do ex-governador nem no Jornal de Brasília nem no Correio Braziliense. Noblat sabe por quê. Na eleição de 2002, perdeu o emprego por pressões do ex-governador, que tinha um cofre cheinho. Tinha acabado de comprar o Jornal de Brasília em dinheiro vivo, numa operação que envolveu até helicóptero.

O Correio Braziliense tem inclusive uma lista de pessoas que não podem ser mostradas de maneira "inconveniente" no jornal:

Daniel Dantas
Maurício Rabelo
Silas Rondeau
José Roberto Arruda


Um funcionário do Ministério da Saúde diz que até chantagem o Correio faz. Publicou uma notícia ruim para o Ministério, e ameaçou dar outras. Ganhou um encarte contra a Dengue, uma publicidade de 600.000 reais. O jornal O Estado de Minas, que pertence ao mesmo grupo do Correio, também publicou o encarte.

Roriz disse que, dos 2,2 milhões de reais, ficou só com 300.000. Segundo ele, "o dinheiro é de muita gente". E bota gente nisso.

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