DUDE, WE ARE LOST!
LOST é a melhor série que já existiu na TV. Porque tem de tudo, em grande quantidade e na dose certa. Tem dramas pessoais. Tem grandes personagens. Tem referências pop. Tem mistério. Tem guerra. E tem a paisagem mais linda que já apareceu. E é interessante ver que trouxe duas inovações á TV americana que já estamos acostumados a ver nas novelas: episódios continuados, que não se encerram em si mesmos; e uma grande quantidade de protagonistas (são mais de dez, mais os coadjuvantes e vilões).
Não dá para resumir a história porque ninguém sabe o que está acontecendo. A primeira temporada mostrou o vôo 815 caindo numa ilha misteriosa no Oceano Pacífico, com 40 sobreviventes. O foco eram as personagens, seus dramas pessoais e como faziam para conviver uns com os outros perdidos numa ilha deserta. Nem tão deserta: a temporada termina com um outro grupo, Os Outros, raptando o menino Walt (por quê, ninguém sabe até agora).
A segunda temporada foi sobre a misteriosa escotilha que ex-paraplégico e aprendiz de guru espiritual John Locke encontrou. No meio da selva, uma escotilha cheia de aparatos teconólogicos, com um botão que, caso não fosse apertado a cada 108 minutos, seria o fim do mundo. A temporada termina com a explosão da escotilha (Locke se mostraria uma exímio detonador) e com Jack, Sawyer e a gatinha Kate capturados pelos Outros.
A terceira temporada é sobre Os Outros. Quem são as pessoas que já viviam na ilha, raptam crianças, matam adultos, fazem experiências e vivem em casas com água encanada e eletricidade? A guerra está aberta (destaque para o soldado iraquiano Sayid Jarrah), e ninguém sabe o que pode acontecer. A certeza é que haverá uma bomba no final da temporada.
E o Rodrigo Santoro, hein? É como a Gisele Bündchen, as sandálias havaianas ou o Ronaldinho Gaúcho. É a cara do Brasil lá fora. Entrou para fazer uma ponta de luxo na série, e terminou com um episódio seu, ao melhor estilo Sexta-Feira 13. Santoro e sua namorada forma enterrados vivos. Nada a ver com os mistérios da série, mas foi muito bom. Dá-lhe, brazuca!
Mas talvez a temática mais presente na série seja a segunda chance que todos temos na vida. Quando o avião caiu, todos nasceram de novo. Podem recomeçar. Com a alma lavada. Abaixo, um dos melhores momentos da série. Não porque seja relevante, não é, mas mostra como é possível se divertir sempre. O gorducho Hurley encontra uma kombi na selva, e pede ajuda a seus parceiros Charlie, Jin e Sawyer para fazê-la pegar no tranco. A música é "Road to Shamballa", da banda Three Dog Night.
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