O QUE É "AFETAÇÃO"?
Segundo o Aurélio, pode ser falta de naturalidade, fingimento, falsidade, vaidade, presunção. Abaixo, um exemplo. É a resposta do jornalista Kennedy Alencar à matéria que saiu na Veja esculhambando-o por conta da confusão envolvendo Franklin Martins e Diogo Mainardi.
"Avisado por amigos, soube que a revista "Veja" dedicou uma parte generosa de sua maledicência semanal ao meu trabalho. Foram, pelo que ouvi, um editorial disfarçado de reportagem e uma coluna opinativa.
Em ambos os casos, a revista se esforça para transformar um furo jornalístico que ela mesma confirma com dias de atraso num problema para seu autor. Não sou eu que devo explicações à Justiça. Por fim, agradeço às fontes que me deram uma notícia correta e de tamanha repercussão."
Kennedy não leu a Veja, mesmo avisado por amigos. Papai Noel existe. O Brasil vai crescer 5% este ano. O Madureira vai disputar o título mundial em Tóquio. Macaco não gosta de banana. Tenha a santa paciência...
Quer ver outro exemplo? Abaixo, o repórter Britto Jr, hoje na TV Record, perde a linha e manda a entrevistada para a puta que o pariu:
5 comentários:
Sei não...mas no caso do vídeo do Britto. Acho que a moça estava incomodando mesmo. Eu entendo o lado dele de perder a paciência. Embora não concorde, entendo.
O reporter é humano também. Foi ali gravar uma reportagem. Foi no horário que lhe éra possível. Eles sabiam que tipo de reportagem seria. Entendo o lado dele.
No caso do Maniardi é perfeitamente possível que o jornalista tenha tido acesso ao conteúdo da sentença por meio de servidores do tribunal.
Só isso. Não acho que haja uma teoria da conspiração. Um complô!
Maurício,
realmente, jornalista perder a paciência não é algo difícil de acontecer. Nem estudante de jornalismo encher o saco. Mas sempre achei o Britto meio afetado. Quanto ao Kennedy Alencar, essa história cheira mal, sim. Se a sentença está com data do dia 17, como ele pode ter publicado no dia 16? Afinal, que dia o juiz decidiu? Não é complô, mas tem muita gente que gosta de fazer sacanagem, principalmente com jornalista.
Leo
O que eu quis dizer é o seguinte: o Juiz analisa o processo, forma sua convicção e resolve redigir a sentença com sua decisão.
A publicação da decisão não é imediata. Muitas vezes ocorre depois. Por "n" motivos. Nesse período entre a redação e a publicação é que o Kennedy Alencar pode ter tido conhecimento de seu conteúdo.
Outras vezes o Juiz delega, em razão do excessivo número de processos, a acessores a feitura da sentença. Depois de pronta ele a lê e determina as correções necessárias. Seja na redação, nos argumentos, na técnica, etc.
Se estiver correta a assina.
Talvez....digo talvez, porque aqui faço um exercício de "achismo".
Antes dele lêr o seu conteúdo tenha sido passado ao jornalista.
Por conhecer esses procedimentos é que dei minha opinião. Por isso não creio que tenha havido nada demais.
Porém, como não conheço o processo. Não acompanhei a situação de perto. Reconheço a possibilidade de estar errado.
Quanto aos outros fatos alegados por Maniardi. A respeito de não ter tido tempo de apresentar defesa. Nada posso nem ar opinião sem ver o processo.
Maurício, posso estar falando besteira, mas para jornalista dar notícia de sentença, era bom o juiz assinar. Quando ele assina, primeiro vai aos autos, depois publica, não o contrário, certo? Mesmo que o estagiário decida, ela só vale depois de o juiz assinar. O que aconteceu foi o inverso: o estagiário decidiu, o jornalista publicou, e o juiz assinou. Isso está errado. Ou não?
Concordo com o que disse.
Não é certo isso acontecer.
Postar um comentário